SOJA – Os contratos negociados com soja em Chicago operam com leves perdas, a U$ 10,24/maio, neste momento, manhã se segunda-feira. A semana passada, marcada por muitas incertezas sobre as questões comerciais envolvendo os EUA, registrou ganhos de pouco mais de 1%.
– Não há dúvidas de que as tensões comerciais devem continuar por mais tempo – e exercendo importante papel na definição dos preços. Os investidores também buscam ajustar suas carteiras para o relatório de oferta e demanda de março, que será apresentado pelo USDA nesta terça-feira.
– O relatório de março não deve trazer maiores alterações no comparativo com o mês passado. A produção dos EUA deve ficar nos 118,8MT. Os estoques finais estão previstos em ligeira alta, para 10,4MT. Os estoques finais globais são esperados em linha com fevereiro, em algo como 169,3MT.
– Para Brasil e Argentina, as estimativas de colheita são esperadas em 169,3MT e em 48,6MT, respectivamente – números próximos daqueles observados no mês passado.
– A colheita da safra brasileira chega 59,5%, indica levantamento da consultoria Safras & Mercado. No mesmo ponto do ano passado o índice era de 52,7%, com média histórica de 53,4%.
– Prêmios são indicados no mercado spot na faixa entre 50/70 cents e seguem firmes; porém, acomodação do câmbio e dos preços na CBOT, bem como a alta dos fretes limitam uma melhor evolução dos preços no mercado doméstico.
– Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 125,00/127,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 136,00/137,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO – Os preços do milho na CBOT operam com alta de 4 cents neste momento de terça-feira, a U$ 4,73/maio. A semana anterior foi bastante positiva, com ganhos de 3%.
– Na BMF, a posição março trabalha em R$ 87,55 (fechamento anterior R$ 86,06) e maio em R$ 82,40 (anterior, R$ 81,15).
– O mercado internacional segue repercutindo as nuances sobre as taxações impostas pelos EUA contra os principais parceiros comerciais, bem como as possíveis retaliações.
– Os investidores também se preparam para o relatório de oferta e demanda de março, que será divulgado amanhã. A produção dos EUA deve permanecer nos 377,6MT, com estoques finais percebidos em leve queda, em algo como 38,7MT. Os estoques finais do mundo devem se situar nos mesmos níveis, em 290,0MT.
– Para Brasil e Argentina são esperadas, respectivamente, colheitas de 126,2MT (em linha com fevereiro) e 49,0MT (corte de 1,0MT). Na Argentina, a colheita do milho chega a 6,7%, informa a Bolsa de Buenos Aires.
– O mercado interno do milho segue aquecido, com baixo volume de ofertas e um longo caminho até a entrada da safrinha. Muitas regiões reportam a necessidade de chuvas. Escassez de ofertas e dúvidas sobre a qualidade climática mantêm o mercado doméstico muito ativo.
– No oeste do Paraná́, indicações de compra na faixa de R$ 77,00/78,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote.
– CÂMBIO – Neste momento opera em alta, a R$ 5,80. Fechamento anterior ficou em R$ 5,788.
(Granoeste Corretora – Camilo/Stephan – Relatório publicado às 9:45).