SOJA – Depois dos bons ganhos da jornada anterior, que fechou com alta entre 8 e 10 pontos, os contratos negociados com soja em Chicago operam com perdas entre 2 e 4 cents neste momento, manhã de quinta-feira, a U$ 10,61/julho.
– O mercado é pressionado por vendas diante da melhora do clima na Argentina. Nos EUA o plantio avança rapidamente – estava em 66% no último final de semana. A movimentação de fundos tem se postado essencialmente nos fundamentos, sobretudo no comportamento do clima.
– Pesa, porém, o comportamento das moedas, notadamente do dólar, bem como a perspectiva de novos acertos para acalmar os conflitos comerciais iniciados pelo governo Trump.
– Indicações de prêmios nos portos estão na faixa de 35/50 no spot. Primeiras sugestões de compra no oeste do Paraná entre R$ 125,00/129,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 135,00/140,00 – dependendo do prazo de pagamento (mais curtos ou mais alongados) e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO – Os preços do milho nos futuros de Chicago operam em linha com o fechamento anterior neste momento, manhã de quinta-feira, a U$ 4,61/julho. Ontem, houve fortes ganhos, entre 6 e 7 pontos nos primeiros vencimentos.
– Na BMF, o milho também se apresentou com alta expressiva, de mais de 2%, na sessão de ontem. Hoje, opera com alguma perda. A posição julho trabalha em R$ 64,20 (fechamento anterior R$ 64,41) e setembro em R$ 65,95 (anterior, R$ 66,30).
– No mercado internacional, o foco segue na colheita do Brasil e também no plantio e desenvolvimento das lavouras nos EUA.
– O clima nos estados agrícolas dos EUA está bastante variado, dependendo da região. Algumas áreas enfrentam tempestades; no norte, uma onda de frio; porém, na maioria das áreas o tempo segue favorável.
– O mercado interno se prepara para a entrada da colheita da safrinha. No Paraná os trabalhos já foram iniciados. As chuvas recentes podem atrasar um pouco o ritmo de entrada de produto novo e alongar alguns dias mais s evolução das lavouras em maturação.
– A nova previsão de safrinha da Agroconsult é de 112,9MT, aumento de 10% sobre a safra anterior. Somando-se com as demais colheitas da temporada 2024/25, a produção total pode chegar a 140,0MT. Estamos diante da segunda maior marca da história, perdendo somente para a temporada 2022/23, quando foram produzidas 141,8MT.
– O mercado interno, segue calmo. A maioria das indústrias adotaram uma postura de retração e observação diante dos focos de gripe aviária encontrados no Rio Grande do Sul. Porém, com a melhora dos preços internacionais, tem-se observado maior volume de negócios para a exportação.
– No oeste do Paraná́, indicações de compra na larga faixa entre R$ 58,00/65,00 – dependendo do prazo de pagamento, da localização do lote e se o lote está disponível ou se o lote se refere à colheita de safrinha. Em Paranaguá, indicações de compradores entre R$ 68,00/70,00.
– CÂMBIO – Neste momento, opera em R$ 5,65 – com leve alta. Ontem fechou em R$ 5,640.
(Granoeste: Camilo / Stephan – relatório publicado às 9h55).