SOJA – Mercado reage forte às palavras de Trump. Os preços da soja sobem mais de 2%, ou 21 pontos, nos futuros de Chicago neste momento, manhã de segunda-feira, cotada a U$ 9,89/setembro. Na última sessão houve perdas de 6 pontos, fechando em U$ 9,67.
O suporte vem do otimismo do presidente norte-americano que, em meio a negociações, disse que a China, em pouco tempo, irá quadruplicar as compras de soja dos EUA. Ele citou ter constatado a necessidade crescente de abastecimento do mercado chinês. As compras também ajudariam a conter o déficit comercial.
– Fundos compraram a ideia e passaram atuar na recomposição das carteiras, ajudados também pelas recentes perdas – que teriam colocado o mercado num patamar mínimo diante das atuais forças de oferta e demanda.
– Nesta terça-feira, o USDA irá apresentar o relatório de oferta e demanda referente a agosto – que trará o primeiro levantamento de campo. Diante das boas condições das lavouras, o mercado aguarda algum aumento na produção norte-americana, bem como ajustes positivos nos estoques finais.
– Com a alta expressiva em Chicago, a tendência é que os prêmios cedam alguma parte das recentes altas. Na última semana chegaram a ser cotados acima de 200 cents por bushel. É a gangorra entre CBOT e prêmios.
– Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 131,00/134,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 140,00/144,00 – dependendo do prazo de pagamento (mais curtos ou mais alongados) e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO – Preços do milho operam no campo positivo, com alta de 2 pontos neste momento desta segunda-feira, a U$ 3,85/setembro. Mercado reage à possibilidade de acordo entre China e EUA. Na mesma esteira da soja, o mercado aguarda que as palavras de Trump estimulem os negócios com o cereal. Na semana passada houve queda de pouco mais de 1%.
– Na BMF, a posição setembro trabalha em R$ 65,40 (fechamento anterior R$ 65,19) e novembro em R$ 67,75 (anterior, R$ 67,65).
– O mercado segue vivendo mais do mesmo. Nos EUA, a perspectiva é de safra cheia; assim como no Brasil.
– O mercado se posiciona para o relatório de oferta de demanda de gosto, que será apresentado pelo USDA nesta terça-feira. Os investidores aguardam aumento da produção, para algo como 406,0MT, ante menos de 402,0MT da projeção de julho. No ano passado foram 377,0MT. Os analistas também apontam aumento dos estoques finais.
– Levantamento da AgRural indica que a colheita de milho safrinha em nível nacional atinge 88%, contra 81% da semana anterior e 97% de mesmo período no ano passado.
– No oeste do Paraná́, indicações de compra na faixa entre R$ 56,00/59,00 e em Paranaguá, indicações na faixa de R$ 64,00/66,00 – dependendo de prazo de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
– CÂMBIO – Neste momento, opera em alta, a R$ 5,45. Na sessão anterior, fechou em R$ 5,436.
(Granoeste: Camilo / Stephan – relatório publicado às 9:30).