SOJA – Os preços da soja em Chicago registram leves perdas, momento, manhã de terça-feira, operando em U$10,28/março. Ontem, o tom negativo foi se aprofundando ao longo do dia e os preços fecharam com perdas entre 9 e 10 pontos nos primeiros vencimentos.
– O mercado observa melhores chuvas na Argentina, bem como o avanço da colheita no Brasil. No país vizinho, depois de um longo período com irregularidades climáticas e perdas entre 3,0MT e 5,0MT, melhores chuvas estão a caminho. Por outro lado, uma nova onda de calor está em vigor, podendo acumular estresse para as lavouras de soja e milho.
– Levantamento da CONAB indica que a colheita da safra brasileira chega a 36,4%, ante 38% de um ano atrás. Na semana houve avanço de 11 pontos.
– No mercado interno, segue o baixo interesse em vendas. Prêmios se mantém firmes. Porém, os preços permanecem pressionados em razão das perdas na CBOT, recuo do câmbio, alta dos fretes e entrada mais agressiva de produto novo. Com o forte aumento dos preços do milho, existe a tendência de certo aumento no consumo de farelo de soja na formulação de rações.
– No spot, prêmios são apontados entre 35/50. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 124,00/125,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 133,00/135,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO – Os contratos negociados com milho em Chicago operam com baixa de 4 cents, neste momento, a U$ 4,78. Ontem as perdas ficaram entre 7 e 8 pontos nos primeiros vencimentos. Na semana passada algumas posições haviam ultrapassado a importante marca de U$ 5,00, depois de mais de um ano e meio.
– Na BMF, a posição março trabalha em R$ 84,10 (fechamento anterior R$ 83,70) e maio em R$ 79,80 (anterior, R$ 79,50).
– O mercado internacional é impactado pela melhora do clima na América do Sul, sobretudo na Argentina. Pesa também as projeções de aumento da área na próxima safra dos EUA. Porém, a demanda pelo produto norte-americano segue firme e os estoques são relativamente baixos.
– Levantamento da CONAB indica que a colheita da safra de verão alcança 20,9%, ante 24,9% do mesmo ponto do ano passado.
– Já, o plantio da safrinha avança para 53,6%, contra 59% da mesma data do ano passado. Na semana houve avanço de quase 20 pontos.
– O Mercado interno se mantém firme. A safra de verão, na faixa de 21,0/22,0MT, é considerada insuficiente para manter o ritmo normal de abastecimento até a chegada da safrinha em junho. Soma-se a isto o atraso do plantio e as incertezas climáticas pela frente.
– No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa de R$ 75,00/77,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote.
– CÂMBIO – Neste momento opera em alta, a R$ 5,78. Ontem fechou em R$ 5,754.
(Granoeste Corretora – Camilo/Stephan – Relatório publicado às 9:15).