SOJA – A semana começa com soja em leve alta nos futuros de Chicago, a U$ 10,18/maio. Na semana passada houve perdas da ordem de 1%. O último pregão foi especialmente negativo, com queda entre 10 e 11 pontos.
– O mercado segue atento em relação às medidas tributárias do governo Trump e, sobretudo, no que concerne às medidas retaliatórias de países atingidos.
– Na Argentina, as irregularidades climáticas ainda causam preocupações. As últimas projeções feitas por consultorias privadas indicam uma redução entre 3,0/4,0MT na estimativa inicial de 50,0MT.
– Tecnicamente, o mercado é ajudado por ganhos no petróleo e pela fraqueza do dólar.
– A colheita da safra brasileira chega a 70,2%, ante 62,4% do mesmo ponto do ano passado. A média histórica é de 63,7%. O levantamento é da consultoria Safras & Mercado.
– No MT, o IMEA indica a colheita em 97,3%. Já, no RS, a EMATER aponta em 5% o percentual colhido até agora; as perdas no estado são estimadas entre 25/30%.
– Prêmios seguem firmes; são indicados no mercado spot na faixa entre 65/90 cents. No mercado doméstico, no entanto, a acomodação do câmbio e dos preços na CBOT, bem como a alta dos fretes limitam uma melhor evolução dos preços.
– Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 125,00/127,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 135,00/136,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO – Os preços do milho operam em alta de 6 pontos na CBOT, neste momento, manhã de segunda-feira, a U$ 4,65/maio. Na sexta-feira, fechou com perdas entre 4 e 6 cents nos principais vencimentos. Na última semana houve queda de quase 2,5%.
– Na BMF, a posição março trabalha em R$ 89,80 (fechamento anterior R$ 89,69) e maio em R$ 80,20 (anterior, R$ 79,83).
– O mercado internacional de milho busca recuperar-se das perdas da semana anterior, que foram provocadas pelas tarifas impostas por Trump – o que acaba desacelerando o comércio global. Puxado pelo alta do trigo e do petróleo, o milho reage com alta de 1,3% da CBOT nesta manhã.
– Segundo a agência Safras, a colheita de milho verão chega a 48,7% em território nacional, ante 54,3% do ano passado e 49,3% de média.
– Ainda de acordo com Safras & Mercado, o plantio de milho safrinha alcança 93,4% na porção Centro-sul do país, contra 93,2% de mesmo período no ano passado. No Paraná, os trabalhos atingem 97,6%.
– Internamente, apesar do avanço da colheita de verão, as ofertas disponíveis são restritas; soma-se a isto as incertezas climáticas. Estes fatores contribuem para sustentação dos preços.
– No oeste do Paraná́, indicações de compra na faixa de R$ 78,00/80,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote.
– CÂMBIO – Neste momento opera em baixa, a R$ 5,71. Fechamento anterior ficou em R$ 5,743.
(Granoeste Corretora – Camilo/Stephan – Relatório publicado às 9:35).