SOJA – A semana começa com preços estáveis na CBOT. A posição maio é cotada em U$ 10,42. Na semana passada, o mercado buscou boa recuperação, com ganhos de quase 5%.
– O mercado segue atento em relação às tarifas aplicadas pelo governo Trump. Ao mesmo tempo, o recuo dos últimos dias voltou a animar os mercados em geral. Trump anunciou alguns recuos no seu programa, beneficiando quase todos os países. Na última sexta-feira, também anunciou que vai liberar os produtos eletrônicos da cobrança de tarifas, o que beneficia diretamente a China.
-Outro ponto de atenção é o clima no Meio Oeste dos EUA, onde o plantio da nova safra mal foi iniciado. A área de soja deve ter uma redução de 4%, para 33,8MH, e a de milho, aumento de mais de 5%, para 38,6MH.
– Preocupados com as cobranças, os importadores chineses importaram somente 3,5MT de soja durante o mês de março. Nos três primeiros meses do ano, o volume alcança 17,1MT, queda de 8% sobre o mesmo período do ciclo passado.
– Os mercados de ativos financeiros estão reagindo positivamente, mas a volatilidade deve continuar até que se estabeleça uma situação definitiva.
– Indicações de prêmios em Paranaguá estão na faixa de 55/75 no spot. Na medida em que a CBOT se recuperou os prêmios foram perdendo força nos últimos dias.
– Primeiras indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 130,00/131,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 138,00/142,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO – Os preços do milho operam em baixa de 3 pontos nos futuros de Chicago, neste momento, manhã de segunda-feira, a U$ 4,87/maio. Na semana anterior, a alta foi bastante expressiva, totalizando 6,5% na posição maio, a maior alta semanal desde 2023. Mercado
– Na BMF, a posição maio trabalha em R$ 78,50 (fechamento anterior R$ 79,34) e julho em R$ 71,95 (anterior, R$ 72,15).
– Segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado, a produção brasileira de milho, nesta temporada, deverá totalizar 135,1MT, contra 135,7MT da estimativa de janeiro e 125,5MT do ciclo anterior. Esse aumento da produção se deve ao aumento de área de cerca de 4%. Problemas climáticos são apontados em algumas regiões.
– Já, para a Conab, a safra brasileira de milho 2024/25 está avaliada em 124,7MT, 8% superior no comparativo com a temporada passada.
– Segundo o Cepea, na última semana o mercado voltou a viver bons momentos, com aumento de preços. Isso se deve ao maior interesse por parte dos compradores em repor estoques.
– No oeste do Paraná́, indicações de compra na faixa de R$ 74,00/76,00 – dependendo do prazo de pagamento e da localização do lote.
– CÂMBIO – Neste momento, opera em leve queda, na faixa de R$ 5,85 (fechamento anterior em R$ 5,868).
(Granoeste: Camilo / Stephan – relatório publicado às 9h45).