SOJA – Mais perdas em Chicago. A derrocada de ontem, quando a CBOT registrou perdas entre 24 e 28 pontos não foi suficiente para acomodar a pressão vendedora. Neste momento, manhã de terça-feira, a posição agosto opera no vermelho com 6 cents, a U$ 10,25.
– Segue o bom desenvolvimento das lavouras norte-americanas. Pesa também os novos lances da guerra comercial, com os EUA ameaçando aumentar as tarifas de importação para produtos oriundos de países que se alinharem com as declarações dos BRICS.
– No fim da tarde de ontem o USDA atualizou a condição das lavouras norte-americanas. As áreas tidas como boas/excelentes somam 66%, mesmo índice da semana anterior; 27% são ranqueadas como regulares e 7% como ruins/péssimas. No mesmo ponto do ano passado, os índices eram, respectivamente, 68%, 24% e 8%.
– Em relação ao estágio, 32% entraram em floração, ante os mesmos 32% de um ano atrás e 31% de média histórica. Oito por cento entraram na fase de formação de vagens, contra também 8% do mesmo ponto de 2024 e 6% de média.
– Prêmios nos portos se apresentam em alta; são indicados na faixa de 120/135 no mercado spot; agosto, entre 145/165.
– Primeiras sugestões de compra no oeste do Paraná entre R$ 125,00/128,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 136,00/139,00 – dependendo do prazo de pagamento (mais curtos ou mais alongados) e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO – Os preços do milho chegam ao intervalo desta manhã de terça-feira com novas perdas; neste momento com queda de 2 pontos, a U$ 4,01/setembro. Ontem mercado fechou em baixa acentuada, entre 14 e 16 pontos.
– Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 61,80 (fechamento anterior R$ 61,60) e setembro em R$ 62,05 (anterior, R$ 62,00).
– O mercado internacional segue repercutindo transtornos comerciais e geopolíticas, sobretudo em razão da agressividade com que o governo Trump tem tratados estas questões com parceiros históricos.
– Pesa também as boas condições das lavouras dos EUA e a perspectiva de ampla oferta global – tanto pelas lavouras norte-americanas quanto brasileiras. No caso brasileiro, na medida em que a colheita avança, os relatos vindos do campo indicam produtividades muito boas, bem acima das médias históricas.
– Nos EUA o comportamento climático segue adequado, resultando em bom desenvolvimento das lavouras. Segundo o USDA, 74% das áreas são avaliadas como boas/excelentes; 21%, regulares e 5%, ruins/péssimas. Houve melhora de um ponto percentual na categoria bom/excelente em relação à semana anterior. No mesmo ponto do ano passado, os índices eram, respectivamente, 68%, 23% e 9%.
– Em relação ao estágio, 18% entraram na fase de pendoamento, ante 22% da mesma semana de 2024 e 15% de média. Três por cento chegaram à fase de formação dos grãos, ante os mesmos 3% de um ano atrás e 2% de média histórica.
– Segundo Safras News, a colheita de milho safrinha em território nacional atinge 27,7%, contra 17% da semana passada, 61,1% de mesmo período no ano anterior e média de 39,5%.
– No oeste do Paraná́, indicações de compra na faixa entre R$ 54,00/57,00 e em Paranaguá, indicações na faixa de R$ 61,00/63,00 – dependendo de prazo de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
– CÂMBIO – Neste momento, opera em queda, a R$ 5,45. Na última sessão, fechou em R$ 5,478.
(Granoeste: Camilo / Stephan – relatório publicado às 10:05).