SOJA – Mercado não se sustenta e volta a trabalhar no campo negativo. Neste momento, manhã de terça-feira a posição agosto opera com perdas de 2 pontos, a U$ 9,99. Ontem, depois de registrar de registrar ganhos de até 7 cents, o mercado cedeu e fechou ligeiramente no negativo. Na semana passada as perdas acumuladas chegaram a 5%.
– O fatores negativos estão postados no bom clima norte-americano, inclusive com melhora da qualidade das lavouras na última semana, e na perspectiva de safra cheia. Outro ponto, são as incertezas comerciais provocadas pelo governo Trump, que acaba deixando os investidores retraídos.
– O USDA detectou boa melhora na condição das lavouras norte-americanas. Boletim divulgado no fim da tarde de ontem mostra que as áreas tidas como boas/excelentes somam 70%, quatro pontos acima da semana anterior; as áreas avaliadas como regulares perfazem 25% e as ruins/péssimas, 5%. No mesmo ponto do ano passado, os índices eram, respectivamente, 68%, 24% e 8%.
– Quanto ao estágio, 47% entraram em floração, ante 49% da mesma semana de 2024 e 47% de média histórica. Quinze por cento das lavouras está em formação de vagens, contra 17% de um ano atrás e 14% de média.
– Prêmios e dólar fortalecidos vem compensando, em favor dos preços domésticos, boa parte das perdas verificadas nos últimos dias na CBOT. Prêmios são indicados na faixa de 135/150 no mercado spot; agosto, entre 145/165.
– Primeiras sugestões de compra no oeste do Paraná entre R$ 127,00/130,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 139,00/141,00 – dependendo do prazo de pagamento (mais curtos ou mais alongados) e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO – Os preços do milho, chegam ao intervalo nesta manhã de terça-feira, com queda de 4 pontos, a U$ 3,96/setembro. Ontem, mercado fechou com alta entre 4 e 5 cents.
– Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 62,90 (fechamento anterior R$ 63,01) e setembro em R$ 63,90 (anterior, R$ 64,09).
– O mercado internacional repercute as boas condições das lavouras norte-americanas, que se somam às boas produtividades relatadas nas colheitas de milho aqui no Brasil, resultando em perspectiva de oferta robusta.
– De acordo com boletim do USDA, 74% das áreas de milho são avaliadas como boas/excelentes; 21%, regulares e 5%, ruins/péssimas – mesmos índices da semana anterior. No mesmo ponto do ano passado, os teores eram, respectivamente, 68%, 23% e 9%.
– Quanto ao estágio, 34% estão na fase de pendoamento, ante 39% de um ano atrás e 33% de média histórica; em formação dos grãos são 7%, contra os mesmos 7% do ano passado e 5% de média.
– Segundo a Conab, a colheita de milho safrinha em território nacional chega a 41,7%, contra 27,7% da semana anterior, 74,2% em mesmo período no ano passado e média de 51,1%.
– No oeste do Paraná́, indicações de compra na faixa entre R$ 55,00/57,00 e em Paranaguá, indicações na faixa de R$ 64,00/67,00 – dependendo de prazo de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
– CÂMBIO – Neste momento, opera estável, a R$ 5,58. Na última sessão, fechou em R$ 5,585.
(Granoeste: Camilo / Stephan – relatório publicado às 10:05).