SOJA – Preços seguem sob pressão nos futuros de Chicago. A posição agosto opera em queda de 5 pontos neste momento, manhã de terça-feira, a U$ 10,09. Ontem, houve perdas entre 9 e 12 pontos. A semana anterior foi de recuperação, com alta superior a 2,5%; esta semana, porém, os humores estão negativos.
– Apesar do calor excessivo nos campos do Meio Oeste, a umidade do solo segue adequada na maioria das regiões – o que permite boa evolução das lavouras, conforme constatado pelo USDA.
– Levantamento do USDA indica queda de dois pontos percentuais na qualidade das lavouras de soja, no comparativo com a semana anterior, mas, ainda assim, considerado um índice elevado para esta época do ano.
– Os dados mostram que 68% das áreas estão avaliadas como boas/excelentes, ante 70% da semana passada; 25%, regulares e 7%, ruins/péssimas. No mesmo ponto do ano passado, os índices eram, respectivamente, 68%, 24% e 8%.
– As áreas em floração somam 62%, ante 63% de um ano atrás e 63% de média. As áreas em formação de vagens perfazem 26%, contra 27% do mesmo ponto de 2024 e 26% de média histórica.
– Os investidores também monitoram de perto a definição da política de bicombustíveis nos EUA, que pode resultar em maior demanda doméstica. Outro ponto é a política comercial errática praticada pelo governo Trump.
– Prêmios e dólar fortalecidos ajudam a compensar as perdas externas. Prêmios são indicados na faixa de 145/155 no mercado spot; setembro, entre 160/175.
– Primeiras sugestões de compra no oeste do Paraná entre R$ 128,00/131,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 140,00/143,00 – dependendo do prazo de pagamento (mais curtos ou mais alongados) e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO – Os preços do milho, chegam ao intervalo desta manhã de terça-feira, com perdas entre 3 e 4 pontos, a U$ 4,00/setembro. Ontem, houve perdas entre 4 e 5 cents. Esta semana se mostra negativa, em contraposição aos bons ganhos, superiores de 3%, apurados na semana anterior.
– Na BMF, a posição setembro trabalha em R$ 64,95 (fechamento anterior R$ 65,07) e novembro em R$ 68,05 (anterior, R$ 68,15).
– Nos EUA, apesar da onda de calor, o regime de chuvas se mostra bastante adequado na maioria das regiões, o que contribui para o bom andamento da safra.
– Levantamento do USDA indica que 74% das áreas de milho estão avaliadas como boas/excelentes, mesmo índice da semana passada; 20%, regulares e 6%, ruins/péssimas. Na mesma data do ano passado, os índices eram, respectivamente, 67%, 23% e 10%.
– Quanto ao estágio, 56% entraram na fase de pendoamento, contra 58% de um ano atrás e de média histórica. O USDA indica ainda que 14% entraram na fase de formação dos grãos, ante 16% da mesma data de 2024 e 12% de média.
– Levantamento da CONAB aponta que a colheita da safrinha de milho chega a 55,5%, ante 79,6% do mesmo ponto do ano passado. A média histórica para esta data é de 60,6%.
– No oeste do Paraná́, indicações de compra na faixa entre R$ 55,00/57,00 e em Paranaguá, indicações na faixa de R$ 64,00/67,00 – dependendo de prazo de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
– CÂMBIO – Neste momento, opera estável, a R$ 5,57. Na sessão anterior, fechou em R$ 5,565.
(Granoeste: Camilo / Stephan – relatório publicado às 10:10).