SOJA – Depois do feriado, pressão em Chicago. Neste momento, manhã de terça-feira, a posição novembro registra queda de 15 pontos, a U$ 10,40. Na semana passada, entre ganhos e perdas, a movimentação foi mínima, com queda de apenas 0,5%. O mês de agosto, porém, se apresentou com forte recuperação e terminou com ganhos de 6,5%.
– A proximidade da colheita de uma safra cheia nos EUA e as incertezas geradas pelo governo Trump sobre o fluxo de negócios acabam pressionando as cotações. As negociações entre China e EUA, que são a grande esperança do mercado, seguem emperradas.
– Logo mais, no fim da tarde, o USDA vai divulgar uma nova atualização sobre a qualidade e o estágio das lavouras norte-americanas.
– Trump volta a ameaçar o Brasil com a aplicação de novas tarifas. Além do julgamento de Bolsonaro, o governo dos EUA alega que o Brasil está burlando as sanções ao importar petróleo da Rússia, enquanto esta trava a guerra contra a Ucrânia.
– Depois de acentuadas perdas, entre 40 e 50 cents, os prêmios se estabilizaram nas últimas duas semanas. Nos portos brasileiros são indicados, no spot, na faixa entre 140/160; para outubro, entre 145/165.
– Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 132,00/135,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 141,00/145,00 – dependendo do prazo de pagamento (mais curtos ou mais alongados) e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO – Milho também opera com perdas. Os preços do milho trabalham com queda de 4 pontos nos futuros de Chicago, a U$ 4,16/dezembro. Durante agosto houve ganhos na faixa de 2%.
– Na BMF, a posição setembro trabalha em R$ 65,00 (fechamento anterior R$ 64,97) e novembro em R$ 69,40 (anterior, R$ 69,60).
– O mercado segue acomodado em razão da chegada de uma safra recorde nos EUA e pela grande oferta sul-americana. O USDA fala em 425,0MT, ante 377,6MT do ano passado.
– A colheita da safra brasileira chega a 97%, ante 100% do mesmo ponto do ano passado. O levantamento é da Conab.
– No oeste do Paraná́, indicações de compra na faixa entre R$ 56,00/58,00 e, em Paranaguá, na faixa de R$ 62,00/66,00 – dependendo de prazo de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
– CÂMBIO – Neste momento, opera estável, a R$ 5,48. Na sessão anterior fechou em R$ 5,439.
(Granoeste: Camilo / Stephan – relatório publicado às 10.35).