Comentário da manhã – 12/12/19 (11h58min) SOJA – CBOT opera em baixa de 2 cents nesta quinta-feira, a U$ 8,92/janeiro.
Ontem mercado fechou com 7 de baixa.
As exportações de soja norte-americana chegam a 27MT, sendo 2,3MT a mais em relação à mesma data no ano passado.
Subtraindo as compras chinesas, o total cai para 16,3MT contra 23,5MT do mesmo ponto do ano passado.
Se a nova onda de tarifas sobre produtos chineses propostas para entrarem em vigor neste dia 15 realmente forem aplicadas, a China, que já está de olho na safra brasileira 2019/20, pode voltar a limitar as importações de soja norte-americana nos baixos níveis de 2018 – ano em que se iniciou e se acirrou a guerra comercial.
De qualquer maneira, nesta semana, o USDA anunciou novas vendas, num volume superior a 700 mil tons.
A China divulgou nota de que houve uma queda em seu rebanho de suínos em torno dos 40% devido à crise sanitária; porém, analistas e técnicos de indústrias acreditam que esta porcentagem seja ainda maior, algo que pode chegar a 60%.
Os esforços para conter a doença são grandes, mas ainda sem perspectivas de uma vacina.
Na Europa, a Alemanha também está em estado de alerta.
Devido à grande produção de suínos e javalis ao ar livre, o governo está preocupado com a fácil proliferação do vírus – que já foi detectado próximo às fronteiras.
A Alemanha é grande produtora e exportadora de carne suína, principalmente para a China.
Os preços internos caíram nos últimos dias.
Da mesma forma que o câmbio elevou as cotações, agora, ao recuar, pressiona as indicações para mercado interno.
A CBOT buscou reação em face da possível assinatura do acordo comercial, teve alta por 5 pregões consecutivos até esta terça-feira e, ontem, cedeu 7 pontos.
Prêmios também estão em queda devido ao menor interesse de compra de soja brasileira neste momento.
Em sua grande maioria, compradores internacionais aguardam até a entrada da safra brasileira – que fica entre 5% e 10% mais barata.
Indicações de compra no oeste do estado na faixa de R$ 83,00/84,00 – dependendo de prazo e de local.
Em Paranaguá, na faixa entre R$ 88,00/89,00.
MILHO – CBOT opera em alta de 4 cents nesta quinta-feira, a U$3,76/março.
Na sessão de ontem, pregão fechou em baixa de 5/cents.
Devido aos preços altos no Brasil, a Argentina vendeu 120 mil tons de milho para entrega em portos brasileiros.
O trajeto que, em geral, é feito de caminhão, saindo do norte da Argentina para o sul do Brasil, neste caso será feito por navios e o produto pode ser levado para regiões mais ao norte do país.
Importações deste padrão são consideradas normais entre dezembro e fevereiro – preenchendo algum ponto até que a nova safra brasileira chegue ao mercado.
As exportações de milho que estavam aceleradas diminuíram o ritmo no último mês.
Há temores que o Brasil exportou mais do que deveria e, assim, o mercado interno tenha que pagar mais para segurar o produto ou, até mesmo, buscar em outras fontes de originação, como a Argentina.
Mas correram rumores sobre prospectar lotes nos EUA.
Com uma produção de milho para safra 2019/20 estimada entre 98 e 101MT, o USDA estima que as exportações brasileiras possam chegar a 41MT.
Indicações de compra, no oeste do estado, entre R$ 42,00/43,00 – dependendo de prazos e de localização.
Porto se mantém com indicações entre R$ 41,50/43,00 por saca.
(AS INDICAÇÕES DE PREÇO, TANTO PARA SOJA QUANTO PARA MILHO, SÃO UMA IDEIA GENÉRICA DE PREÇOS PARA O OESTE DO ESTADO E, EVENTUALMENTE, PARA O PORTO DE PARANAGUÁ.
PARA INDICAÇÕES MAIS PRECISAS É NECESSÁRIO SUBMETER O LOTE EM QUESTÃO NUMA PROPOSIÇÃO FIRME DE VENDA PARA O MERCADO – PARA ISTO, LIGUE PARA GRANOESTE: (45) 3220-8383).
DÓLAR – Opera em leve queda, a R$ 4,11.
Ontem fechou em R$ 4122.
(GRANOESTE CORRETORA – Camilo /Stephan).