Comentário da manhã – 13/12/19 (09h29min) SOJA – CBOT opera em forte alta (12 cents) nesta manhã de sexta-feira, a U$ 9,11/janeiro.
Com isto, os ganhos na semana estão próximos de 2,5%.
Ontem, depois de operar com até 6 cents no campo negativo, o mercado se recuperou e fechou com alta de 4 cents.
Tudo indica que, enfim, o acordo entre China e EUA vai acontecer – pelo menos no que é conhecido como Fase I.
O noticiário internacional vem reportando que a China teria concordado em adquirir cerca de U$ 50 bilhões em produtos agropecuários dos EUA no próximo ano, como parte de uma ampla negociação, que inclui a redução de tarifas na entrada de produtos chineses nos EUA.
Recentemente, a China voltou a liberar a compra de volumes determinados de produtos agrícolas norte-americanos sem a proibitiva taxação de 25% a 30%.
Mas, assim mesmo, as aquisições estão aquém de 50% se comparado ao período anterior ao início das hostilidades.
Enquanto isto, na China os estoques de soja seguem em alta; a demanda por farelo permanece em baixa; porém, o consumo de óleo se apresenta firme, deixando os estoques nos menores níveis em dois anos.
Os ganhos em Chicago tendem a pressionar os prêmios nos portos brasileiros.
Ontem já era observado este movimento, com queda entre 3 e 5 cents/bu.
Enquanto isto, no Brasil o clima se apresenta mais favorável e o plantio entra na reta final.
No RS, onde os trabalhos são mais tardios, segundo a Emater, 90% da área já está semeada.
Ao mesmo tempo, na Argentina, os trabalhos passam de 60% dos 17,7MH programados com soja.
Câmbio e prêmios em queda, tendem a neutralizar em grande parte a alta verificada na bolsa norte-americana.
Por esta razão, as indicações de compra tendem a não ser tão agressivas quanto a tela da CBOT pretende sugerir – ficando na faixa entre R$ 83,00/84,50 no oeste do estado.
MILHO – CBOT opera com forte alta (6 cents/bu), a U$ 3,83/março – ganhos de 1,5% na semana.
O milho também é influenciado positivamente pelo otimismo de que está sendo fechado a primeira fase do acordo entre EUA e China, diminuindo as tensões e aumentando o volume de comércio entre ambos os países.
No caso dos EUA, o interesse é muito claro nesta Fase I: fazer com que a China compre grande quantidade de seus produtos agrícolas e pecuários.
O mercado interno brasileiro segue com preços firmes diante da perspectiva do atraso na implantação da safra de verão – que terá reflexos negativos sobre a safra de inverno.
Entra também nesta conta, a postura defensiva do produtor e os recordes de exportações – gerando a sensação de escassez de oferta.
Há, inclusive, temores de que os volumes de embarque para o exterior possam ultrapassar a marca de 41MT.
Por esta razão, são crescentes os rumores sobre importações mais expressivas de milho neste período de entressafra.
Indicações de compra, no oeste do estado, entre R$ 42,00/43,00 – dependendo de prazos e de localização.
Porto se mantém com indicações entre R$ 41,50/43,00 por saca.
(AS INDICAÇÕES DE PREÇO, TANTO PARA SOJA QUANTO PARA MILHO, SÃO UMA IDEIA GENÉRICA DE PREÇOS PARA O OESTE DO ESTADO E, EVENTUALMENTE, PARA O PORTO DE PARANAGUÁ.
PARA INDICAÇÕES MAIS PRECISAS É NECESSÁRIO SUBMETER O LOTE EM QUESTÃO NUMA PROPOSIÇÃO FIRME DE VENDA PARA O MERCADO – PARA ISTO, LIGUE PARA GRANOESTE: (45) 3220-8383).
DÓLAR – Opera em nova queda, a R$ 4,08.
Ontem fechou em R$ 4,094.
(GRANOESTE CORRETORA – Camilo /Stephan).