Comentário da manhã – 16/12/19 (10h08min) SOJA – CBOT trabalha com nova alta, de 8 cents/bu – a U$ 9,16/janeiro.
Na sexta, os ganhos foram de 9 cents; na semana, a alta alcança 3%, chegando ao melhor patamar em seis semanas.
O mercado segue influenciado positivamente pelo otimismo em relação ao fechamento do acordo comercial entre China e EUA.
As informações dão conta de que o acordo deverá ser assinado no início de janeiro e resultará na compra de U$ 40 bilhões em produtos agropecuários dos EUA e em U$ 200 bilhões – levando em conta produtos industriais e tecnologia.
Em contrapartida, os EUA irão retirar parte das sobretaxas aplicadas anteriormente para vários lotes de produtos importados e também não irão aplicar a nova rodada de aumento de tarifas que estava prevista para entrar em vigor neste último dia 15.
As duas partes se mostraram favoráveis a iniciar as negociações referentes à segunda fase deste que é considerado o maior acordo comercial de todos os tempos.
De maneira geral, as variáveis mais determinantes continuam sendo: as negociações comerciais entre China e EUA, a persistência da peste suína africana, a quebra da safra norte-americana e o comportamento climático na América do Sul.
Internamente, as variações do câmbio (com queda nos últimos dias), a pressão sobre os prêmios portuários e a finalização dos embarques brasileiros estão dando um tom letárgico aos negócios e impondo limitação aos ganhos observados na bolsa norte-americana.
A perspectiva de escassez de produto ainda não se configurou neste início de entressafra e o segmento esmagador continua bem abastecido e lento no ritmo de compras.
O plantio da safra brasileira de soja entra na reta final.
De acordo com levantamento da consultoria Safras & Mercado, 94,2% da área já está implantada, ante 98,8% da mesma data do ano passado e 95,8% de média histórica.
No Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul os trabalhos estão encerrados; No Rio Grande do Sul está em 91%.
Na região do Matopiba também se verifica algum atraso.
Indicações de compra vagas e muito restritas para lotes ainda disponíveis – na faixa entre R$ 82,00/83,50 no oeste do estado, dependendo de local e prazo de pagamento.
MILHO – CBOT opera em alta de 6 cents nesta segunda-feira, a U$3,87/março.
Na sexta-feira pregão fechou em alta de 1 cent – com ganhos de 5% nas últimas seis sessões.
O milho também é impulsionado pelo acordo entre China e EUA.
Mesmo sendo uma commodity pouco importada pelos chineses (que produzem 260MT e são praticamente autossuficientes), o grão pega carona na alta da oleaginosa e no otimismo dos mercados globais.
Os preços domésticos seguem atrativos e, aos poucos, encorajam maior participação do produtor brasileiro – não somente de safra velha, mas também de safra nova.
Este é o resultado de estoques apertados – por causa do grande volume de exportação -; forte demanda interna; câmbio favorável e atraso do plantio da safra de verão, que compromete a safrinha.
Indicações de compra, no oeste do estado, entre R$ 42,00/43,00 – dependendo de prazos e de localização -; Porto, com indicações entre R$ 41,00/42,00 por saca.
(AS INDICAÇÕES DE PREÇO, TANTO PARA SOJA QUANTO PARA MILHO, SÃO UMA IDEIA GENÉRICA DE PREÇOS PARA O OESTE DO ESTADO E, EVENTUALMENTE, PARA O PORTO DE PARANAGUÁ.
PARA INDICAÇÕES MAIS PRECISAS É NECESSÁRIO SUBMETER O LOTE EM QUESTÃO NUMA PROPOSIÇÃO FIRME DE VENDA PARA O MERCADO – PARA ISTO, LIGUE PARA GRANOESTE: (45) 3220-8383).
DÓLAR – Opera em queda, na casa de R$ 4,08.
Na sexta-feira, fechou com R$4,109.
(GRANOESTE CORRETORA – Camilo /Stephan).