Comentário da manhã – 18/12/19 (09h52min) SOJA – Após quatro sessões de alta e ganhos de 35 cents, o mercado opera, nesta manhã de quarta-feira, em leve baixa, a U$ 9,27/janeiro; ontem fechou com 6 cents de alta.
O óleo de soja tem sido a perna forte do complexo soja, com ganhos de 12% somente no mês de dezembro, o melhor patamar desde junho de 2018.
A demanda por óleo continua firme e não sofreu o revés observado na outra perna, o farelo, cuja demanda é pressionada por eventos como a febre suína africana.
Além disso, o óleo ainda é favorecido pela extensão de benefícios fiscais nos EUA, na produção de biocombustíveis.
Com o novo governo na Argentina, a tarifação sobre exportação (retenciones) de soja, foi elevada de 24,5% para 30%; para milho e trigo, passou de 6,5% para 12%.
O clima no Brasil melhorou de forma geral, com melhores chuvas nas últimas semanas; contudo, algumas regiões, como no MATOPIBA, ainda necessitam de mais umidade.
Porém, ainda há um longo caminho pela frente até que a safra chegue ao mercado.
A imprensa internacional reportou que uma equipe de cientista do USDA teria dado passos importante na descoberta de uma vacina contra a peste suína africana.
De maneira geral, o acordo entre China e EUA ainda repercute positivamente no mercado – que aguarda maiores detalhes e a efetiva assinatura.
Internamente, as variações do câmbio (com queda nos últimos dias), a pressão sobre os prêmios portuários e a finalização dos embarques brasileiros estão dando um tom letárgico aos negócios e impondo limitação aos ganhos observados nos últimos dias na bolsa norte-americana.
A perspectiva de escassez interna ainda não se configurou neste início de entressafra e o segmento esmagador continua bem abastecido e lento no ritmo de compras.
Indicações de compra vagas e muito restritas para lotes ainda disponíveis – na faixa entre R$ 82,50/83,50 no oeste do estado, dependendo de local e prazo de pagamento.
MILHO – CBOT opera em baixa de 1 a 2 cents nesta quarta-feira, a U$3,88/março.
Na terça-feira pregão fechou em alta de 2 cents.
Há rumores no mercado de uma importação de milho argentino por uma grande empresa brasileira do ramo de carnes.
O lote é estimado em 200 mil tons, com entrega programada para o início do ano.
A tendência é que ocorram mais importações do Paraguai e da Argentina, notadamente para o Sul do Brasil.
De acordo com o DERAL, 43% da safra de milho no PR encontra-se em estado vegetativo, 40% em floração e 17% em enchimento de grãos.
As condições das lavouras são 92% boas e 8%, regulares.
Indicações de compra, no oeste do estado, entre R$ 43,00/44,00 – dependendo de prazos e de localização -; Porto, com indicações entre R$ 42,00/43,00 por saca.
(AS INDICAÇÕES DE PREÇO, TANTO PARA SOJA QUANTO PARA MILHO, SÃO UMA IDEIA GENÉRICA DE PREÇOS PARA O OESTE DO ESTADO E, EVENTUALMENTE, PARA O PORTO DE PARANAGUÁ.
PARA INDICAÇÕES MAIS PRECISAS É NECESSÁRIO SUBMETER O LOTE EM QUESTÃO NUMA PROPOSIÇÃO FIRME DE VENDA PARA O MERCADO – PARA ISTO, LIGUE PARA GRANOESTE: (45) 3220-8383).
DÓLAR – Opera em relativa estabilidade, a R$ 4,06.
(GRANOESTE CORRETORA – Camilo /Stephan).