Comentário da manhã – 05/02/2020 (09h49min) SOJA – Os preços da soja seguem em alta (de 5 cents) nos futuros de Chicago nesta quarta-feira – a U$ 8,85/março.
Depois das pesadas perdas em janeiro, superiores a 8%, o mercado opera em alta pela terceira sessão seguida.
Os mercados em geral estão mais otimistas em razão das perspectivas de controle da epidemia de coronavírus no curto prazo.
O mercado de ativos financeiros está em alta e o petróleo sobe mais de 2%, ao mesmo tempo em que o governo chinês anunciou a liberação de U$ 175 bilhões para estimular a economia.
De qualquer forma, o número de casos da doença não para de subir e chega próximo de 25 mil – com quase 500 mortes e pouco mais de 950 pessoas liberadas dos hospitais.
O que está ficando mais evidente é que, apesar do grande número de casos, a letalidade está caindo acentuadamente porque hoje se tem mais informações sobre o comportamento do vírus e sobre métodos mais eficazes de tratamento.
Além disto, a grande maioria dos casos segue confinada no território chinês.
Outro ponto positivo é que os EUA vêm reportando aumento da demanda por soja, tanto interna (para esmagamento), quanto para exportações.
A expectativa segue alta para o retorno da China ao mercado norte-americano, embora haja consenso de que isto só acontecerá quando o pior cenário do coronavírus ficar para trás.
Os preços domésticos parecem ter chegado a um patamar de estabilidade.
O custo do transporte já subiu a patamares compatíveis com o aumento da demanda e as cotações na CBOT indicam ter caído o suficiente para este momento e chegado a um ponto de reversão.
As oscilações no câmbio continuarão a influenciar sobremaneira a definição do preço interno.
Primeiras indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 78,50/79,50 – dependendo de prazos e localização; porto na faixa de R$ 85,50/86,50.
MILHO – Contratos futuros em Chicago trabalham praticamente zerados nesta quarta-feira, a 3,82/março.
Ontem houve ganhos de 3,5/cents.
De acordo com o DERAL, o plantio de milho safrinha no Paraná chega a 7% de uma área estimada em 2,15MH.
As lavouras encontram-se em estágio de germinação (47%) e crescimento vegetativo (53%).
São consideradas em boas condições 99% das lavouras até o momento e somente 1% em condições medianas.
A safrinha é projetada em 12,34MT, com produtividade estimada em 96 sacas por hectare.
Enquanto isto, no Mato Grosso, o IME informa que o plantio chega a 22%, ante 28,8% da mesma época do ano passado.
Preços para mercado interno seguem ligeiramente pressionados, depois de meses de alta pujante.
Alguns fatores mantêm o mercado na defensiva: mais ofertas de milho velho, colheita da safra de milho verão, menor interesse de compra com a ausência do setor exportador (uma vez que os preços internos seguem acima da paridade internacional) e elevação dos valores dos fretes.
Apesar do recente recuo, os preços seguem em patamares historicamente altos.
No oeste do estado, indicações entre R$ 44,00/45,00 – dependendo de prazos e de localização.
Porto, com indicações entre R$ 42,00/43,00 por saca.
(AS INDICAÇÕES DE PREÇO, TANTO PARA SOJA QUANTO PARA MILHO, SÃO UMA IDEIA GENÉRICA DE PREÇOS PARA O OESTE DO ESTADO E, EVENTUALMENTE, PARA O PORTO DE PARANAGUÁ.
PARA INDICAÇÕES MAIS PRECISAS É NECESSÁRIO SUBMETER O LOTE EM QUESTÃO NUMA PROPOSIÇÃO FIRME DE VENDA PARA O MERCADO – PARA ISTO, LIGUE PARA GRANOESTE: (45) 3220-8383).
DÓLAR – Opera em baixa neste momento, na faixa de R$4,24.
(GRANOESTE CORRETORA – Camilo /Stephan).