Comentário da manhã – 01/11/19 (11h24min) Soja – Mercado opera em alta de 4 cents/bu nesta sexta-feira, a U$ 9,36/janeiro.
Ontem pregão fechou praticamente zerado.
A China foi a maior compradora, com 0,48MT, das 0,94MT anunciadas pelo USDA como vendas dos EUA na última semana.
A maior presença chinesa no mercado norte-americano é motivo de comemoração e sinal de que a Fase I do acordo comercial pode, enfim, engrenar.
O clima frio e úmido atrasa mais a colheita nas regiões ao norte dos EUA – principalmente nos estados de Dakota do Norte e Minnesota.
Por exemplo, a cidade de Grand Forks, na Dakota do Norte, divisa com Minnesota, desde o início de setembro até final outubro, recebeu cinco vezes mais chuvas do que a média para esta época do ano.
Além do clima adverso, são os estados que mais sofrem com a guerra comercial devido à necessidade de exportar para Ásia pelos portos da Costa Oeste.
A soja pode estar perdendo ainda mais produtividade, com o acúmulo de problemas climáticos e atraso da colheita.
O relatório de oferta e demanda de novembro deverá indicar um novo corte na colheita do país.
O plantio de soja no Brasil atinge 30,7% até dia 25/10.
Ano passado neste mesmo período, plantio era de 44,4% e como média, 28,7%.
Os dados são da consultoria Safras & Mercado.
No centro sul, as indicações apontam para mais chuvas durante o mês de novembro.
Indicações de compra no Oeste do estado na faixa de R$ 82,00/83,00, dependendo de local de embarque e de prazo de pagamento – com mais presença de indústrias.
Em Paranaguá, na faixa entre R$ 87,50/88,50.
MILHO – Opera em ligeira alta nesta sexta-feira, a U$ 3,91/dezembro.
Ontem, o pregão fechou com 0,75 cent negativos.
O andamento da colheita norte-americana segue lento, acumulando atraso.
Existe também a opção do produtor de, primeiro, realizar a colheita da soja.
Os teores de umidade do grão chegam a 30%.
Em termos de país, 41% do milho teria sido colhido até o último domingo.
Este é o ritmo mais lento em uma década e abaixo da média de 61% para esta época do ano.
A qualidade do grão está em cheque.
Com tanta umidade, fungos podem se proliferar, produzindo mico toxinas, danificando e comprometendo a integridade do grão.
Assim, produtores terão que vender uma safra, em boa parte, comprometida – e com maiores descontos.
De acordo com analistas, ainda é cedo para determinar a extensão da perda de qualidade do milho norte-americano; porém, amostras indicam concentrações acima do normal de duas mico toxinas, vomitoxina e zearalenona.
No mercado doméstico os preços se mantêm firmes, com indicações de compra, no oeste do estado, entre R$ 37,50/38,50 – dependendo de prazos e de localização.
Porto com indicações entre R$ 39,50/40,50 por saca.
(AS INDICAÇÕES DE PREÇO, TANTO PARA SOJA QUANTO PARA MILHO, SÃO UMA IDEIA GENÉRICA DE PREÇOS PARA O OESTE DO ESTADO E, EVENTUALMENTE, PARA O PORTO DE PARANAGUÁ.
PARA INDICAÇÕES MAIS PRECISAS É NECESSÁRIO SUBMETER O LOTE EM QUESTÃO NUMA PROPOSIÇÃO FIRME DE VENDA PARA O MERCADO – PARA ISTO, LIGUE PARA GRANOESTE: (45) 3220-8383).
DÓLAR – Volta a operar abaixo da importante marca de R$ 4,00 – Neste momento está em R$ 3,97 (GRANOESTE CORRETORA – Camilo / Stephan).